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Petróleo fecha em alta de 1,7% na semana, puxado por acordos comerciais e sanções à Rússia

Os preços do petróleo apresentam alta acumulada na semana, impulsionados por acordos comerciais e demanda, mas sinais de um mercado de trabalho fraco nos EUA e aumento da produção pela Opep+ indicam uma possível reversão. A expectativa de queda impacta as ações de empresas do setor energético na bolsa brasileira.

Queda dos preços do petróleo nesta sexta-feira (1) não inverte alta da semana.

A alta se deu por acordos comerciais entre os EUA e grandes parceiros, mas prevê-se nova queda devido a dados de emprego fracos e aumento na produção global.

O preço do Brent (referência mundial) subiu 1,7%, cotado a US$ 69,67 por barril. O WTI (referência americana) avançou 3,54%, alcançando US$ 67,33 por barril.

Esses aumentos ocorreram após acordos com a União Europeia, Coreia do Sul, Japão e Grã-Bretanha que diminuíram tarifas, e sanções ao petróleo russo aumentaram expectativas de escassez.

Estoques de petróleo nos EUA caíram mais que o esperado, impulsionando as ações de empresas petrolíferas na B3. Porém, dados do “payroll” indicaram que o mercado de trabalho americano está se desacelerando.

Além disso, fontes indicaram que a Opep+ pode aumentar a produção em 548.000 barris/dia em setembro, reduzindo ainda mais os preços.

Impactos no Brasil: ações da Petroreconcavo (RECV3) caíram 2,33%; Prio (PRIO3) desvalorizou 1,24%; e Brava (BRAV3) caiu 1,74%. A Petrobras também teve quedas em suas ações: PETR4 (-0,40%), PETR3 (-0,56%).

Analista aponta que confirmações da Opep+ podem acelerar a queda dos preços na próxima semana, abatendo o otimismo no mercado brasileiro.

Fontes: Valor PRO, Valor Econômico.

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