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Petróleo Brent sobe acima de US$ 63 com rumores de ataque de Israel contra o Irã

O mercado financeiro enfrenta novas tensões devido a possíveis ações militares de Israel contra o Irã. Com a volatilidade do petróleo, investidores se mostram cautelosos em meio a um cenário econômico incerto.

Futuros dos EUA recuam e petróleo sobe após relatório da CNN sobre possível ataque de Israel às instalações nucleares do Irã.

O petróleo bruto Brent subiu até 1,9%. A CNN destacou que não está claro se Israel tomou uma decisão final sobre os ataques, citando fontes anônimas.

As tensões geopolíticas podem impactar os mercados, que se acalmaram após a turbulência causada pelas tarifas do presidente Donald Trump. Os investidores buscam pistas sobre a sustentabilidade dos ganhos das ações, enquanto o Federal Reserve aguarda uma visão mais clara da economia.

Joe Little, do HSBC Asset Management, afirmou que a maioria dos investidores profissionais está cautelosa devido à incerteza política e econômica.

A volatilidade do petróleo aumentou com as notícias sobre negociações nucleares com o Irã. Um ataque de Israel poderia atrapalhar esses diálogos e agitar a região do Oriente Médio, que fornece um terço do petróleo bruto do mundo.

O dólar está em baixa em relação a seus principais pares, enquanto o euro e o iene alcançam níveis altos. Richard Franulovich, do Westpac, observou que o dólar perdeu seu brilho como ativo seguro.

Louis Alberto Musalem, do Fed de St. Louis, alertou que as tarifas podem prejudicar a economia dos EUA e o mercado de trabalho, mas acredita que o Fed pode responder adequadamente à inflação e ao emprego.

Outros destaques de quarta-feira (21 de maio):

  • Julius Baer: Perdas de US$ 156 milhões aumentam a pressão sobre o novo CEO, Stefan Bollinger. Ações caem até 7% em Zurique.
  • Toyota: Montadora descontinuará versão a gasolina de seu modelo mais vendido nos EUA, focando em híbridos, que já representam mais da metade das vendas.
  • TikTok: Empresa orienta equipe de comércio eletrônico a trabalhar remotamente, antecipando possíveis cortes de pessoal.

Para mais informações, veja bloomberg.com.

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