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Petrobras: XP vê sinergias logísticas e comerciais em ativos ofertados pelo governo

Governo visa impulsionar arrecadação com leilão de direitos de produção no pré-sal, expectativa é de gerar R$ 15 bilhões. Petrobras deve participar do leilão, apostando na produção de campos estratégicos para sua operação.

Governo brasileiro propôs um projeto de lei para permitir a venda de direito de produção de petróleo em áreas não contratadas na Bacia do pré-sal.

O objetivo é arrecadar R$ 15 bilhões com leilão de participações nos campos de Mero (3,5%), Tupi (0,6%) e Atapu (0,95%).

Segundo a XP Investimentos, todos os campos estão em produção e operados pela Petrobras (PETR4), indicando que o governo antecipa receitas futuras da comercialização do petróleo.

A XP acredita que a Petrobras deve participar do leilão, pois os ativos oferecidos representam participações estratégicas nos principais campos do pré-sal, com sinergias logísticas e comerciais.

A produção combinada das participações nos campos deve chegar a 30 mil barris por dia até 2026, mantendo-se nesse patamar até o final da década.

A XP projeta um fluxo de caixa livre após impostos de US$ 300 milhões a US$ 370 milhões por ano, com preços do Brent entre US$ 60 e US$ 70 por barril.

Isso representaria um retorno de caixa de 15% nos primeiros anos, equivalendo a cerca de 0,5% da capitalização da Petrobras.

O compromisso de capital inicial é estimado entre US$ 2,0 bilhões e US$ 2,6 bilhões, o que corresponde a 2,7% a 3,5% da capitalização de mercado da companhia.

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