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Petrobras: Santander vê situação financeira difícil até 2026 e corta ação para neutra

Santander revisa projeção para ações da Petrobras, destacando desafios financeiros e estimativas de dividend yield pouco atrativas para os próximos anos. Analistas estabelecem preço-alvo para 2026 e recomendam cautela em meio à incerteza do mercado de petróleo.

Analistas do Santander cortaram a recomendação das ações da Petrobras (PETR3;PETR4) de “outperform” para “neutra”.

A decisão foi motivada por uma situation financeira difícil prevista para 2025 e 2026, que pode ser agravada por um recuo nos preços do petróleo nos próximos trimestres.

Rodrigo Almeida e Eduardo Muniz definiram o preço-alvo da ação ON para R$38 até o final de 2026 e o da ADR em US$13.

Com os preços do Brent estimados em US$65 o barril para 2025 e 2026, o dividend yield médio projetado é de cerca de 10% para o período, considerando apenas dividendos ordinários.

A equipe também destacou a alavancagem acima da média dos concorrentes globais, devido ao grande número de projetos em operação e ao descompasso entre política de dividendos e geração de caixa.

A administração está buscando melhorias internas, mas a equipe do Santander vê pouco espaço para cortes significativos de capex no curto prazo.

Por fim, os analistas preferem manter a recomendação "neutra", acreditando que eleições e a Margem Equatorial podem movimentar as ações apenas em 2026. Aguardam mais informações sobre austeridade e direção estratégica da empresa.

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