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Petrobras quer mais influência na Braskem, mas sem reestatizar, diz Magda

Petrobras busca aumentar influência na gestão da Braskem sem planos de reestatização. A ampliação da participação visa fortalecer a estratégia da estatal em um cenário de descarbonização.

Petrobras busca ampliar participação na Braskem

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que a estatal tem interesse em aumentar sua influência na Braskem, mas não planeja reestatizar a companhia.

A Braskem está no radar do empresário Nelson Tanure, que negocia a compra da fatia da Novonor, controladora com 50,1% das ações. A Petrobras possui 36% das ações com direito a voto.

Magda destacou que a Braskem é crucial para a estratégia futura da Petrobras, especialmente em um cenário de descarbonização, onde o petróleo desempenhará um papel menor no transporte.

Recentemente, as sócias anunciaram um investimento de R$ 4,5 bilhões para expandir a fábrica da Braskem em Duque de Caxias (RJ), que aumentará a produção de polietileno utilizando gás do pré-sal.

Esse projeto integra um grande programa de investimento de R$ 25 bilhões, que envolve a Refinaria de Duque de Caxias e o Complexo Boaventura, prevendo a ampliação da capacidade de produção em 50%.

O presidente da Braskem, Roberto Ramos, acredita que a mudança de controle não alterará a estratégia da empresa, citando o apoio de Tanure ao processo de transformação atual.

A Petrobras tem acompanhado desde há anos as negociações da Novonor e, segundo Magda, possui um acordo de acionistas que garante direito de preferência sobre ofertas pela fatia da Novonor, facilitando negociações para ampliar sua participação na gestão da Braskem.

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