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Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3): ações estão baratas após “sell-off” com tarifaço?

A pressão sobre o mercado brasileiro se intensifica com quedas acentuadas nas ações da Petrobras e da Vale, impactadas pelas tarifas comerciais de Trump. Analistas indicam que, apesar da turbulência, a Petrobras se destaca como uma opção mais resiliente no setor de petróleo.

Mercado Brasileiro Sob Pressão

Recentes sessões tiveram forte pressão no mercado brasileiro, especialmente nas ações das blue chips Petrobras (PETR3; PETR4) e Vale (VALE3), influenciadas pelas tarifas comerciais de Donald Trump.

Em três sessões, as quedas foram significativas: PETR3 caiu 12,71%, PETR4 10,81%, e VALE3 registrou 5,14%.

Na segunda-feira, os preços do petróleo caíram 2%, atingindo máximas de quase quatro anos, devido a receios de recessão global.

Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam a US$64,21 por barril, e o WTI a US$60,70, ambos com quedas significativas na semana passada.

Os futuros do minério de ferro também caíram, com o preço na Bolsa de Dalian encerrando a 738,5 iuanes e na Bolsa de Cingapura a US$94,55 a tonelada.

Perspectivas para Petrobras

Analistas acreditam que a Petrobras se mostra resiliente em meio à queda do petróleo e é preferida entre as petrolíferas. O Itaú BBA recomenda a compra de ações da Petrobras com preço-alvo de R$49.

A XP Investimentos também destaca a Petrobras, com dividendos de 12%-15% a depender do preço do Brent, mantendo uma perspectiva positiva.

A Genial Investimentos vê fundamentos sólidos para a Petrobras, mas alerta para possíveis desafios nos dividendos.

Avaliação e Comparação com Pares Internacionais

A Petrobras é considerada subvalorizada em comparação a seus concorrentes, mas ainda assim é avaliada como superior em termos de geração de caixa e dividendos.

Desempenho da Vale

Para a Vale, o Itaú BBA afirma que, apesar da queda de 4% nos preços do minério, o impacto direto é limitado, dado que os EUA não são um grande jogador no setor.

Continuam sendo projetadas quedas nos preços do minério de ferro, com estimativas para 2025 em torno de US$95 por tonelada.

A XP também alerta para impactos negativos potenciais, especialmente em relação à demanda na China.

9 casas de análise recomendam a compra de VALE3, com um preço-alvo médio de R$78,66, indicando um potencial de alta de 51%.

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