Petrobras (PETR4) cai mais de 15% em abril, mas analistas seguem otimistas: por quê?
Petrobras enfrenta queda acentuada nas ações devido à baixa do petróleo, mas analistas do UBS BB mantêm recomendação de compra. Expectativas de rendimento atrativo permanecem, mesmo com ajustes nos preços do Brent para os próximos anos.
Abril tem sido um mês negativo para as petroleiras brasileiras, com a queda do petróleo WTI e Brent abaixo de US$ 70.
A Petrobras (PETR3;PETR4) registrou quedas de 18% nos ativos ON e de 15% nos PN.
Apesar disso, o UBS BB mantém a recomendação de compra, reduzindo o preço-alvo de R$ 49 para R$ 46, devido à baixa do petróleo. A expectativa é de um rendimento de dividendos de cerca de 13% para 2025, mesmo com a queda nas ações.
Os analistas comentam sobre a volatilidade do mercado e preocupações com o capex (investimentos em capital), indicando uma estimativa de US$ 14,8 bilhões para 2025.
O UBS também cortou a projeção do Brent para US$ 66 em 2025 e US$ 65 em 2026, prevendo volatilidade no preço do barril entre US$ 50 e US$ 75.
A Rico Investimentos se mantém otimista quanto à Petrobras e PRIO, ressaltando retornos esperados de 15% a 19% para a Petrobras e 14% a 16% para a PRIO em 2025. Em um cenário conservador, os retornos ficariam na faixa de 11% e 12,5%, respectivamente.
Por outro lado, a Brava Energia é vista com cautela devido à dependência de preços altos do Brent. A PetroRecôncavo tem perspectivas conservadoras com dividendos.
Analistas da Rico apontam que a ação da Petrobras (PETR4) está em um nível de suporte em R$ 30,00, considerando este preço atrativo para compra.