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Petrobras não quer estatizar Braskem, mas deseja participar mais da gestão

Presidente da Petrobras descarta estatização da Braskem e destaca importância de um novo acordo de acionistas. A companhia busca otimizar a gestão e as sinergias entre as duas empresas no setor petroquímico.

Magda Chambriard, presidente da Petrobras, afirmou que a empresa não planeja estatizar a Braskem, petroquímica da qual é sócia da Novonor.

Segundo Chambriard, a Petrobras quer continuar como uma "parte relacionada" à Braskem, sem se tornar uma estatal.

Durante o lançamento do Anuário do Petróleo no Rio de Janeiro, ressaltou a necessidade de evoluir no acordo de acionistas para maximizar sinergias.

No dia 23 de maio, o empresário Nelson Tanure assinou um acordo com a Novonor para negociar a compra de participação na Braskem.

Chambriard comentou que a gestão atual da Braskem não se alinha à da Petrobras e enfatizou a importância do acordo acionário.

A Novonor possui 38,3% do capital total da Braskem e 50,1% das ações com direito a voto. Já a Petrobras detém 36,1% da petroquímica e 47% das ações ordinárias.

A executiva também se mostrou otimista quanto à licença para perfuração de um poço na Bacia da Foz do Amazonas, após autorização do Ibama para avaliação pré-operacional.

A sonda para perfuração, a 180 km da costa do Oiapoque, partiu da Baía de Guanabara e fez uma parada em Macaé para abastecimento.

O Ibama já vistoriou a sonda, que passou por limpeza de casco. Essa avaliação é a última etapa antes da licença de perfuração.

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