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Petrobras e bancos asseguram nova alta do Ibovespa, com fiscal e EUA no radar

Ibovespa registra alta de 0,51% impulsionado por Petrobras e setor bancário, em meio a tensões políticas sobre medidas fiscais do governo. Investidores reagem a dados de inflação nos EUA, que favorecem um possível corte nas taxas de juros pelo Federal Reserve.

Ibovespa fecha em alta de 0,51%, a 137.128,04 pontos, impulsionado principalmente por Petrobras e setor bancário, em meio à dificuldade do governo para aprovar medidas fiscais no Congresso, incluindo aumento da tributação no setor financeiro.

O avanço do petróleo no exterior e dados de inflação mais fracos que o previsto nos EUA contribuíram para o crescimento da bolsa. O volume financeiro atingiu R$21,56 bilhões.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, alerta sobre a resistência no Congresso ao pacote do governo relacionado ao IOF. Partidos da oposição, como PP e Republicanos, divulgam críticas às medidas fiscais.

Entre as propostas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estão a criação de uma alíquota única de 17,5% de Imposto de Renda sobre aplicações financeiras e o aumento da tributação sobre Juros sobre Capital Próprio (JCP) de 15% para 20%.

Nos EUA, o índice de preços ao consumidor subiu 0,1% em maio, abaixo da expectativa de 0,2%. Isso pode facilitar cortes de juros pelo Federal Reserve no futuro.

O presidente Donald Trump anunciou um acordo comercial com a China, que inclui novas tarifas sobre produtos importados. O rendimento do título de 10 anos do Tesouro dos EUA caiu para 4,416%.

Destaques das ações:

  • Petrobras PN: alta de 3,33% e Petrobras ON: 2,93%, beneficiadas pelo aumento do petróleo.
  • Itaú Unibanco PN: +0,92%; Bradesco PN: +3,1%; Santander Brasil Unit: +4,65%.
  • Vale ON: -0,88%; Gerdau PN: -3,68%.
  • Tim ON: +3,51%; MRV&CO ON: +2,48% no quarto pregão consecutivo de alta.
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