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Petrobras cogita adotar preços diferenciados para gás de cozinha com aumento de uso industrial

Petrobras avalia reimplantar preços diferenciados para o gás de cozinha em resposta ao aumento da demanda industrial. Sindigás classifica essa possibilidade como um retrocesso que pode afetar o mercado e os consumidores.

Petróleo e Gás: A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, anunciou que a empresa está reavaliando a possibilidade de preços diferenciados para o gás de cozinha (GLP), devido ao aumento do uso para fins industriais.

Atualmente, a Petrobras está combatendo essa ampliação do uso industrial através de leilões.

Magda explicou que as distribuidoras alegam uso doméstico, mas estão expandindo o uso industrial. “Nada mais justo do que o preço do leilão”, afirmou.

No passado, a Petrobras operava com dois preços: industrial e doméstico. Ela mencionou que, se os leilões não forem eficazes, a estatal pode arbitrar um preço industrial, o que poderia trazer novos problemas.

A presidente também falou sobre a discrepância de preços do gás, destacando que a Petrobras vende o GLP a cerca de R$ 36,00 por 13 quilos, enquanto o preço ao consumidor pode chegar a R$ 170,00.

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) reagiu às declarações de Magda, considerando a possibilidade de preços diferenciados um retrocesso que pode inibir investimentos no setor.

A entidade lembrou que essa prática foi negativa no passado, resultando em desestímulo de investimentos e problemas de abastecimento.

Por fim, o Sindigás destacou que os leilões da Petrobras já causam distorções no mercado, aumentando custos e gerando insegurança no fornecimento.

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