Pesadelo de Trump se torna realidade e assombra futuro dos investimentos no Brasil
Crescimento da dívida americana e aumento das taxas de juros pressionam o mercado financeiro global. Enquanto isso, a desvalorização do dólar impacta a bolsa brasileira e o futuro da Selic.
Presidente dos EUA, Donald Trump, busca controlar a dívida americana, mas enfrenta crescimento da percepção de risco fiscal.
Nesta quarta (21), ocorreu um leilão de ativos do Tesouro americano de US$ 16 bilhões, com demanda fraca, elevando os juros a patamares históricos.
- Taxa de 30 anos: ultrapassou 5%.
- Taxa de 10 anos: subiu para 4,6%.
Renda fixa menos atraente nos EUA resultou em uma desvalorização do dólar no mercado internacional. O índice DXY caiu abaixo de 100 pontos pela primeira vez desde 2022.
No Brasil, o dólar comercial recuou 0,46%, fechando a R$ 5,64, acumulando perdas de 0,45% na semana e 8,7% no ano.
O aumento das taxas dos títulos americanos pressiona a Selic, afetando o futuro dos ativos brasileiros. O Ibovespa recuou 1,6%, agora em 137.881 pontos, com perdas acumuladas de 0,94% na semana.
O rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela Moody's trouxe preocupação sobre a dívida pública e a possibilidade de inflação. O Ibovespa movimentou quase R$ 16,3 bilhões hoje.
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