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Perícias e novas diligências: veja o que as defesas dos réus na ação do suposto golpe pedem ao STF

Defesas dos réus do caso de golpe de Estado solicitam novas diligências ao STF, enquanto procuradoria dispensa investigações adicionais. A anulação do acordo de delação de Mauro Cid e divergências sobre depoimentos marcam os pedidos apresentados.

Defesas no caso do golpe de Estado apresentaram novos pedidos ao ministro Alexandre de Moraes do STF. O prazo para essas solicitações encerrou-se em 16 de outubro.

Tanto a acusação quanto as defesas podem solicitar novas investigações. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, dispensou a realização de novas diligências.

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro pede a anulação do acordo de colaboração do tenente-coronel Mauro Cid, alegando que ele violou o sigilo da delação.

Se não obtiver resposta imediata, ela quer informações sobre o perfil @gabrielar702 no Instagram, supostamente ligado a Cid. Mais prazos para pedidos de diligências também foram solicitados.

A defesa do ex-ministro Walter Braga Netto pediu uma acareação com Mauro Cid, o que foi aceito. Há contradições sobre um plano, “Punhal Verde e Amarelo”, discutido entre eles.

Conflitos de versões também envolvem uma quantia em dinheiro entregue em uma caixa de vinho. A defesa de Braga Netto requer mais tempo para analisar provas.

A defesa de Cid também busca prazos adicionais, citando a testemunha Cinthia Queiroz dos Santos, que contrasta com a acusação de premeditação de um protesto violento.

A defesa do ex-ministro Anderson Torres solicitou acareações e uma perícia na minuta encontrada com ele, para contestar alegações de sua participação em reuniões sobre medidas de exceção.

A defesa do ex-comandante da Marinha Almir Garnier pediu esclarecimentos sobre a “Operação Formosa”, que ocorreu em 2021, alegando que o desfile militar foi apenas uma coincidência em relação à votação de uma PEC.

Com informações do Estadão Conteúdo

Publicado por Fernando Dias

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