Perícias e diligências: o que as defesas dos réus na ação do golpe pediram ao STF
Defesas dos réus solicitam novas diligências ao STF após interrogatórios na ação penal por tentativa de golpe de Estado. O ministro Alexandre de Moraes terá agora que decidir sobre os pedidos que visam esclarecer contradições e ampliar a investigação.
Interrogatórios encerrados: Defesas dos réus do “núcleo crucial” na ação penal por tentativa de golpe de Estado apresentaram pedidos de novas diligências ao ministro Alexandre de Moraes do STF. O prazo terminou em 16 de outubro.
Novas investigações: Tanto a acusação quanto as defesas podem solicitar investigações, perícias e acareações. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, dispensou novas diligências.
Defesa de Jair Bolsonaro: Pede a anulação do acordo de colaboração com o tenente-coronel Mauro Cid, alegando que ele mentiu e violou o sigilo da delação. Se não atendido, solicita que o STF intimide a Meta sobre o perfil @gabrielar702, usado para violar sigilo da investigação.
Defesa de Walter Braga Netto: Requer acareação com Mauro Cid para esclarecer contradições sobre um encontro em novembro de 2022 e um plano chamado “Punhal Verde e Amarelo”. Cid e Braga Netto têm versões desencontradas sobre dinheiro entregue em uma caixa de vinho.
Defesa de Mauro Cid: Pede mais prazo para diligências, citando depoimento que contradiz a acusação de que o protesto em 8 de janeiro foi planejado.
Defesa de Anderson Torres: Solicita acareações com o ex-comandante do Exército, que afirma que Torres participou de reuniões sobre medidas de exceção, enquanto o ex-ministro nega. Também pede perícia em minuta apreendida com Torres.
Defesa de Almir Garnier: Pediu que o STF oficie a Força sobre a “Operação Formosa” de agosto de 2021, onde blindados desfilaram na Esplanada durante votação no Congresso sobre a PEC do voto impresso.