‘Perdemos o rali pós-balanço’: Itaú BBA eleva recomendação e preço-alvo do Bradesco
Itaú BBA eleva recomendação para ações do Bradesco, prevendo crescimento robusto nos próximos anos. Analistas destacam desempenho superior ao mercado e potencial valorização de 21% para o papel.
Itaú BBA eleva recomendação para ações do Bradesco (BBDC4) uma semana após o Citi. A ação acumulou 40% de valorização no ano.
No relatório do dia 3 de outubro, analistas afirmaram que perderam o recente rali, mas ainda veem apelo de crescimento de 20% de CAGR no lucro por ação até 2026. A classificação foi atualizada para outperform, prevendo um desempenho superior à média do mercado.
O preço-alvo foi elevado de R$ 14 para R$ 20, indicando um upside de 21%. As ações foram cotadas a R$ 16,50 após alta de 1,70%.
Antes, a recomendação era market perform, sugerindo desempenho em linha com a média do mercado. A nova avaliação aponta para maior rentabilidade nos próximos trimestres, com um ROE de 14,4% no primeiro trimestre.
Os analistas preveem um ROE consolidado de 15%-16% até 2026, em comparação com 12% em 2024. Destacam a área de seguro saúde como motor de lucro.
A eficiência em despesas operacionais deve aumentar, ajudando na mitigação da deterioração gradual do crédito esperada. A equipe reafirma que o Bradesco é uma das principais escolhas no mercado financeiro brasileiro.
O NII cresceu 6% em relação a estimativas, destacando uma combinação positiva de precificação e captação. A deterioração da qualidade do crédito tem sido mais branda do que o esperado, com selecividade nas concessões de empréstimos.