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Pente-fino de Lula no BPC até 2029 não cobre gastos a mais

Governo projeta aumento significativo nos gastos com o BPC, que devem somar R$ 65,4 bilhões até 2029, enquanto tentativas de economizar apenas R$ 15,4 bilhões demonstram um descompasso fiscal. A situação é preocupante para as contas públicas em um ano eleitoral, dificultando reformas impopulares.

Governo Lula planeja cortes no BPC

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende realizar um pente-fino de R$ 15,4 bilhões no Benefício de Prestação Continuada (BPC) entre 2025 e 2029.

Apesar disso, as despesas primárias devem crescer R$ 65,4 bilhões no mesmo período, quatro vezes a projeção de economia.

Os dados foram apresentados no projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2026 no dia 15 de abril.

O BPC, que oferece 1 salário mínimo mensal a idosos e pessoas com deficiência com baixa renda, está sob análise rigorosa da equipe econômica de Lula, pois o aumento dos gastos compromete as contas públicas.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tentou implementar regras mais rígidas para o benefício, mas enfrentou resistência no Congresso, resultando em menor impacto fiscal.

A perspectiva é de que os ajustes no BPC não sejam suficientes para aliviar as contas públicas, especialmente próximo das eleições e com baixa popularidade do governo.

Consequentemente, a equipe econômica prevê uma queda de 96% nas despesas não obrigatórias até 2029.

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