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Pentágono diz que operação em LA deve durar 60 dias; Califórnia faz pedido emergencial na Justiça

Fuzileiros navais e soldados da Guarda Nacional chegam à Califórnia para conter protestos contra a política de imigração de Trump. O governador Newsom contesta a presença militar, alegando que ela aumenta a tensão na cidade.

Cerca de 700 fuzileiros navais chegaram a Los Angeles em 10 de outubro para reforçar a operação do governo Donald Trump contra protestos relacionados à política anti-imigração na Califórnia.

A operação deve durar 60 dias e custar US$ 134 milhões.

O governo também enviará 4 mil soldados da Guarda Nacional da Califórnia, mesmo contra a vontade do governador Gavin Newsom.

A Califórnia já recorreu à Justiça para tentar impedir a militarização da resposta aos protestos, com Newsom comparando as ações de Trump a regimes autoritários.

No Congresso, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou que a presença militar é uma resposta à violência dos manifestantes.

Enquanto isso, Trump afirmou que as tropas devem permanecer até que o "perigo" acabe, destacando a necessidade de "garantir a segurança".

A Califórnia apresentou uma petição de emergência alegando que a presença militar não aumentou a segurança, mas sim causou medo e tensão na cidade.

A disputa entre o governo federal e a Califórnia se intensifica, com Newsom criticando as ações de Trump como antidemocráticas e afirmando que ele "eliminou a fiscalização do Congresso".

Trump ameaçou Newsom de prisão sem especificar a acusação. Newsom respondeu chamando-o de autoritário e ressaltando a gravidade da situação.

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