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Pela primeira vez, uma empresa de cripto fará parte de um índice de ações tradicional

A inclusão da Coinbase no S&P 500 marca um marco histórico para o setor de criptoativos, destacando a crescente aceitação das criptomoedas no mercado financeiro tradicional. Especialistas apontam que essa mudança reflete a evolução e a maior credibilidade das empresas do ramo, em meio a um cenário de alta nas criptomoedas.

Coinbase torna-se a primeira empresa de criptoativos a integrar o índice S&P 500, substituindo as ações da Discover Financial Services (DFS).

O S&P 500 inclui as 500 maiores empresas de capital aberto dos EUA, listadas nas bolsas NYSE ou Nasdaq.

A Coinbase, uma das maiores corretoras de criptomoedas dos Estados Unidos, já estava no índice Nasdaq desde 2021.

Tasso Lago, especialista em criptomoedas, afirma que essa integração é uma chancela de credibilidade para as empresas de cripto, indicando que “algo novo está acontecendo”.

Nos últimos meses, as criptomoedas tiveram um crescimento significativo com o novo governo americano favorável ao setor. Na quinta-feira (22), o bitcoin alcançou novas máximas históricas, superando US$ 111 mil.

Embora a inclusão da Coinbase no S&P 500 não mude drasticamente a dinâmica do investimento, já que muitas empresas cripto estão listadas globalmente, Lago destaca que as ações do mercado cripto geralmente seguem a volatilidade desse mercado.

A geração de receita da Coinbase é vinculada à negociação de criptoativos, sendo que um mercado aquecido resulta em aumento da volumetria de negociação e, consequentemente, em maior lucratividade.

Por outro lado, em períodos de queda do mercado cripto, a expectativa é de que a Coinbase enfrente desafios, uma vez que está intrinsicamente ligada à volatilidade do setor.

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