Pedir as contas é um prato que se come frio? Insatisfeitos se demitem e se ‘vingam’ de empresas nas redes
Fenômeno de demissões expostas ganha força nas redes sociais, refletindo insatisfações com ambientes de trabalho tóxicos. Profissionais no Brasil utilizam plataformas como o LinkedIn para compartilhar suas experiências e motivações ao deixar empregos, mesmo sem garantias de novas oportunidades.
Demissões públicas nas redes sociais estão em alta, com jovens dos EUA e Brasil compartilhando experiências de insatisfação no trabalho.
Nos EUA, muitos gravam seus pedidos de demissão ao vivo, especialmente no TikTok. No Brasil, o LinkedIn é a plataforma escolhida para expor saídas por conta de culturas organizacionais tóxicas.
Exemplo recente: Uma profissional compartilhou sua experiência com um chefe agressivo, decidindo pedir demissão para evitar um burnout, afirmando: “Se o respeito não está sendo servido, levante da mesa.”
Novas tendências: Após o quiet quitting, surge o revenge quitting, onde a demissão é um protesto contra condições insatisfatórias de trabalho.
Origem: A tendência começou nos EUA em 2020, quando Shana Blackwell demitiu-se do Walmart em um vídeo viral, afirmando: "Danem-se os gerentes!".
Brasil: Apesar da necessidade de manter empregos devido a direitos trabalhistas, o diálogo sobre demissões começa a se estabelecer. Especialistas notam que o receio de perder benefícios retinha muitos trabalhadores.
O uso crescente das redes sociais no Brasil pode facilitar o revenge quitting, aumentando potenciais riscos reputacionais para empresas.