Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA caem mais do que o esperado

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA apresentam queda inesperada, evidenciando a resiliência do mercado de trabalho. Especialistas alertam para os riscos crescentes relacionados às tarifas e à incerteza econômica que podem impactar a confiança dos consumidores e empresas.

Número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA cai

Os novos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA diminuíram mais do que o esperado, chegando a 228.000 na semana encerrada em 3 de maio, segundo o Departamento do Trabalho.

Uma queda de 13.000 pedidos, enquanto economistas previam 230.000.
A queda ocorreu apesar do aumento temporário dos pedidos durante as férias escolares de primavera em Nova York.
As tarifas do presidente Donald Trump sobre importações, especialmente da China, têm aumentado a incerteza econômica.

A Reserva Federal manteve as taxas de juros entre 4,25% e 4,50%, alertando para os riscos de desemprego e inflação.

O presidente do Fed, Jerome Powell, destacou que os aumentos de tarifas superaram as expectativas.
Trump utiliza as tarifas para compensar cortes de impostos e revitalizar a indústria dos EUA.

A relutância das empresas em demitir, após dificuldades para encontrar mão de obra durante a pandemia, contribui para a resiliência do mercado de trabalho.

Entretanto, o aumento da incerteza trouxe hesitação nas contratações, resultando em longos períodos de desemprego para os trabalhadores afetados.