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Pedidos de urgência para projetos mais antigos na Câmara estão há 15 anos na gaveta

Pressões aumentam sobre o presidente da Câmara, Hugo Motta, para pautar ou enterrar o polêmico projeto de anistia. O destino do pedido de urgência permanece incerto, com 1.177 solicitações aguardando análise há anos.

Pedido de urgência para anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023 não garante votação.

A Câmara dos Deputados possui 1.177 pedidos de urgência, com os mais antigos desde 2010. A decisão de pautar um pedido é exclusiva do presidente, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Atualmente, Motta enfrenta pressão do governo, oposição e do Supremo Tribunal Federal (STF), que ainda julga os envolvidos nos ataques.

Na última segunda-feira (14), o líder do Partido Liberal (PL), Sóstenes Cavalcante, protocolou o pedido de urgência para o projeto de anistia, obtendo 262 assinaturas, superando as 257 necessárias.

Com o protocolo, não é mais possível retirar assinaturas individualmente, somente a proposta inteira, o que requer um novo apoio majoritário.

A urgência deve ser aprovada pelo plenário com, pelo menos, 257 votos favoráveis. No entanto, Motta já indicou que não pretende pautar o texto.

Enquanto isso, a ministra Gleisi Hoffmann expressou confiança de que Motta não dará andamento ao projeto. Neste momento, Motta está fora do Brasil, e a Câmara aguarda nova discussão após a Páscoa.

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