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PCC é suspeito de usar obras de Romero Britto para lavar dinheiro

A investigação expõe a integração entre o PCC e a máfia italiana na lavagem de dinheiro por meio de obras de arte. A Operação Mafiusi desarticula uma rede de narcotráfico com movimentação financeira de R$ 2 bilhões.

PF investiga lavagem de dinheiro do PCC com obras de arte.

A Polícia Federal está apurando o uso de obras de arte, incluindo peças de Romero Britto, para a lavagem de dinheiro do PCC (Primeiro Comando da Capital), em colaboração com criminosos europeus.

Este esquema é parte da Operação Mafiusi, que resultou na prisão de Tharek Mourad em São Paulo, apontado como intermediário entre a facção brasileira e a máfia italiana, conforme reportou o jornal Folha de S.Paulo no dia 6 de abril de 2025.

O inquérito revelou que obras de artistas foram adquiridas com recursos do narcotráfico. Uma escultura encontrada pela PF tinha um certificado de autenticidade de 9 de dezembro de 2020, supostamente assinado por Romero Britto.

A operação visa desmantelar uma rede de tráfico de cocaína da América do Sul para a Europa, usando o porto de Paranaguá, no Paraná.

A investigação indicou que o PCC cuidava da logística de transporte, enquanto uma organização mafiosa italiana facilitava a compra e envio da droga. Entre 2018 e 2022, a movimentação financeira dos envolvidos alcançou cerca de R$ 2 bilhões, segundo a PF.

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