PCC e CV encerram trégua: ‘A guerra é sem fim até a última gota de sangue’
Ruptura da trégua entre PCC e CV intensifica a rivalidade e pode elevar os índices de violência no Brasil. Divergências internas e disputas territoriais acirram a tensão entre as facções, que reafirmam suas posições opostas.
Fim da trégua entre PCC e CV
O Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) encerraram a trégua iniciada em fevereiro, visando reduzir a violência e os custos do conflito.
A informação foi confirmada pelo promotor Lincoln Gakiya do Gaeco, que apontou divergências internas e falta de consenso nas lideranças, como Marcinho VP do CV, que se opôs à aliança.
O PCC declarou que a trégua tinha a intenção de preservar vidas, mas não tolerará ações covardes contra inocentes, apontando "questões que ferem a ética do crime".
Por sua vez, o CV afirmou que o respeito à vida deve ser prioritário, proibindo assassinatos por questões triviais e afirmando que a guerra contra o PCC está oficialmente aberta.
O comunicado do CV diz: "A guerra é sem fim até a última gota de sangue."
O rompimento é atribuído a disputas territoriais no tráfico de drogas, devido às distintas estruturas organizacionais das facções. O PCC é centralizado, enquanto o CV atua com mais liberdade entre seus franqueados.
Antes do rompimento, havia relatos de que a trégua estava sendo respeitada em nove estados, mas a nova declaração indicou um retorno à hostilidade.
Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias