Payroll nos Estados Unidos e a novela do IOF no Brasil marcam a sexta-feira

Investidores aguardam dados do payroll dos EUA que podem influenciar decisões do Fed sobre juros, enquanto governo brasileiro apresenta alternativas ao aumento do IOF. O PL questiona no STF a nova alíquota do imposto, argumentando sua finalidade arrecadatória.

A semana se encerra com um dado importante no radar dos investidores: o payroll dos Estados Unidos. O relatório de emprego de maio pode ser decisivo para o Federal Reserve (Fed) definir os futuros juros no país.

Por aqui, alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) devem ser apresentadas no domingo pelo Ministério da Fazenda aos líderes do Congresso. Os investidores já tentam se antecipar às medidas.

O novelão do IOF:

O PL entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o aumento do tributo.
O relator será o ministro Alexandre de Moraes.
O PL argumenta que IOF não pode ter finalidade arrecadatória e critica a nova alíquota.

O governo está planejando medidas alternativas ao aumento do IOF. As discussões incluem:

Contenção do crescimento do Fundeb.
Uso da receita do leilão das áreas não contratadas do pré-sal.

Enquanto isso, nos EUA:

O ponto alto do dia é o relatório do payroll.
O Departamento do Trabalho informará às 9h30 de Brasília os dados de novos postos de trabalho, taxa de desemprego e participação na força de trabalho de maio.
Leitura anterior foi de 177 mil vagas, com taxa de desemprego a 4,2%.
A estimativa atual indica uma desaceleração na criação de empregos, sugerindo economia menos aquecida.

Essa situação pode abrir espaço para o Fed cortar juros, mas a cautela permanece devido a pressões inflacionárias das políticas de Trump.