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Pauta comercial nos EUA logo deve ser página virada, diz Avenue

Executivo da Avenue prevê que queda de tarifas comerciais levará a um foco maior em reformas econômicas nos EUA. A expectativa é que a postura empreendedora do país se fortaleça, minimizando os impactos das tensões comerciais.

Daniel Haddad, executivo da Avenue, analisa futura taxação de bens importados nos EUA. Ele acredita que, após a definição das tarifas, o foco se voltará para iniciativas positivas como corte de gastos, redução de impostos e menor regulação.

Com isso, o espírito empreendedor americano será fortalecido. Haddad também menciona que o governo deu um prazo de 90 dias para as tarifas entrarem em vigor, prevendo que o cenário negativo logo será esquecido.

A volatilidade recente dos ativos americanos é comparada a períodos críticos da história, mas a avaliação geral permanece positiva. A guerra comercial gerou preocupação entre investidores, segundo pesquisa do Bank of America.

As expectativas sobre juros nos EUA também estão mudando. Estima-se três cortes de 0,25 ponto percentual, mas a incerteza persiste. As taxas podem variar de 2,5% a 4% no longo prazo, impactando a economia global.

Apesar de um PIB recuado em 0,3% no primeiro trimestre, dados de consumo vermos positivos. Também notamos que a relação entre gastos e renda está em níveis historicamente baixos.

Embora a inflação atual não apresente riscos, Haddad alerta para o impacto das questões imigratórias no mercado de trabalho. A queda dos preços das commodities é um fator positivo.

Com as eleições do Congresso se aproximando, Haddad acredita que Trump não arriscaria um aumento da inflação. O executivo destaca a importância de internacionalizar patrimônio para mitigar riscos econômicos.

Haddad indica que, se os EUA enfrentarem uma recessão, a maioria dos países seguirá o mesmo caminho. O investidor brasileiro, com apenas 1% a 2% de seu patrimônio no exterior, precisa se diversificar. Ele menciona um estudo da FGV sobre custos dolarizados, sugerindo que uma fatia considerável de investimentos deveria estar em moeda forte.

Por fim, o CDI, popular entre investidores brasileiros, teve desempenho médio frente ao dólar nos últimos anos, com a rentabilidade de apenas 4%.

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