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Paulo Cupertino, condenado por matar ator, cita Lula e Bolsonaro em interrogatório

Paulo Cupertino foi considerado culpado pelo triplo homicídio de Rafael Miguel e seus pais, ocorrendo em 2019. Durante o julgamento, o réu adotou uma postura conflituosa, sem apresentar provas consistentes de sua inocência.

Paulo Cupertino Matias foi condenado a 98 anos de prisão pelo assassinato do ator Rafael Miguel e de seus pais, Mirian e João Miguel, em 2019.

A sentença foi proferida na sexta-feira (30), após um interrogatório caótico em que o réu desafiou a promotoria e ignorou sua defesa.

Cupertino, que ficou foragido por três anos e foi preso em 2022, negou o crime e criticou as provas apresentadas. Ele alegou ter duas armas legalizadas mas não explicou seu desaparecimento após o crime.

O depoimento de Cupertino se tornou um monólogo de mais de duas horas, durante o qual interrompeu sua advogada e desafiou os promotores, desobedecendo à ordem do juiz.

Cupertino também criticou sua filha, Isabela, afirmando que ela mentiu sobre ter ouvido os tiros, e xingou a polícia de incompetente por não tê-lo capturado antes.

Ele alegou que um “vagabundo” cometeu o crime e declarou não se sentir culpado: “Eu não tenho que pedir perdão.”

Cupertino comparou sua situação à dos ex-presidentes Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva, e desafiou os jurados a não suavizarem sua pena, pedindo a condenação máxima.

Apesar de sua tentativa de dominação no plenário, os jurados o consideraram culpado e a pena máxima de 98 anos foi aplicada. Cupertino permanece preso no sistema penitenciário paulista.

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