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Passagem aérea e gasolina aliviam IPCA de maio; brasileiros gastaram mais com alimentação e bebidas

Dois grupos do IPCA apresentam deflação em maio, enquanto a maioria segue com aumentos de preços. O preço do café moído destaca-se com a maior alta desde 1994, influenciado por problemas climáticos na produção.

Deflação em Grupos do IPCA

Em maio, dois dos nove grupos do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registraram deflação, conforme divulgado pelo IBGE.

  • Transportes: queda de 0,37% (-0,08 p.p.)
  • Artigos de Residência: -0,27% (-0,01 p.p.)

Os preços subiram em:

  • Habitação: +1,19% (0,18 p.p.)
  • Educação: +0,05% (0,00 p.p.)
  • Alimentação e Bebidas: +0,17% (0,04 p.p.)
  • Despesas Pessoais: +0,35% (0,04 p.p.)
  • Saúde e Cuidados Pessoais: +0,54% (0,07 p.p.)
  • Comunicação: +0,07% (0,00 p.p.)
  • Vestuário: +0,41% (0,02 p.p.)

Das 16 regiões analisadas, 15 apresentaram altas de preços. A única estabilidade foi em Rio Branco (0,00%), enquanto Brasília registrou o maior aumento (0,82%).

Alimentação e Bebidas aumentaram pelo nono mês consecutivo, com alta de 7,33% nos últimos 12 meses. O IPCA teve um aumento de 5,32% no mesmo período.

O café moído teve uma alta de 82,24%, a maior variação desde 1994. O clima afetou a produção em vários países, mas sinais de aumento na produção estão surgindo.

Alimentação no domicílio subiu apenas 0,02% em maio. Destaques de queda incluem:

  • Tomate: -13,52%
  • Arroz: -4,00%
  • Ovo de Galinha: -3,98%
  • Frutas: -1,67%

Alto aumento nos preços de:

  • Batata-inglesa: +10,34%
  • Cebola: +10,28%
  • Café moído: +4,59%
  • Carnes: +0,97%

A alimentação fora do domicílio aumentou 0,58%, com porções como lanche (+0,51%) e refeição fora de casa (+0,64%) subindo mais devido a repasse de custos.

Com informações do Estadão Conteúdo

Publicado por Nátaly Tenório

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