Páscoa: por que ovos e coelhos são símbolos da data?
A origem dos símbolos de Páscoa, como o ovo e o coelho, remonta a diversas tradições culturais e religiosas que celebram a vida e a ressurreição. A história dessas práticas destaca a integração de rituais pagãos à celebração cristã ao longo dos séculos.
Os símbolos da Páscoa: O ovo e o coelho têm uma ligação com a ressurreição de Jesus Cristo, embora existam diferentes versões entre os religiosos.
Uma das histórias diz que Maria Madalena visitou o sepulcro de Jesus ao amanhecer e encontrou a sepultura aberta. Um coelho, preso no túmulo, teria sido o primeiro a testemunhar a ressurreição e assim se tornou o portador dos ovos de chocolate.
O ovo representa vida e renascimento. Na Antiguidade, civilizações como os romanos acreditavam que o Universo tinha forma oval. A tradição de presentear ovos começou possivelmente entre os persas ou chineses, integrando-se à Páscoa cristã.
Ovos ornamentados: Desde a Idade Média, ovos eram decorados. Na Rússia, eram oferecidos como homenagem aos falecidos. Czares russos encomendavam ovos especiais ao joalheiro Peter Carl Fabergé, com um deles avaliado em US$ 20 milhões.
No século 18, ovos foram esvaziados e recheados com chocolate, popularizando os ovos de Páscoa atuais, bem recebidos até por judeus, como comentou o rabino Michel Schlesinger.
O coelho: Símbolo de fertilidade desde o Egito Antigo, o coelho também é associado ao renascimento, saindo primeiro da toca após o inverno. No Brasil, a tradição começou na década de 1910 com imigrantes alemães.
Historiadores afirmam que não há uma única origem, mas várias versões. Para a Igreja Católica, o verdadeiro símbolo da Páscoa é o círio pascal, representando a luz de Cristo, a alegria que transforma a dor da Sexta-Feira da Paixão.