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Partidos com cadeiras no governo se opõem às medidas de Haddad para elevar impostos

PP e União Brasil se opõem ao aumento de impostos proposto pelo governo e defendem cortes de gastos como alternativa. A manifestação dos partidos ocorre enquanto o Ministério da Fazenda elabora medida provisória para alterar a tributação sobre investimentos.

Partidos com ministérios no governo Lula, PP e União Brasil, vão anunciar hoje posição contrária ao aumento de impostos.

A declaração ocorre enquanto o Ministério da Fazenda prepara uma medida provisória (MP) para substituir a alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Os presidentes dos partidos, Antônio Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (PP-PI), também cobrarão cortes de gastos como compensação.

As duas legendas somam quatro ministérios no governo atual.

A medida provisória acabará com a isenção do Imposto de Renda (IR) sobre títulos incentivados, como LCA e LCI, que serão tributados em 5% a partir do próximo ano. O governo justifica que os títulos isentos distorcem o mercado, levando a um aumento nos juros de outras aplicações.

A nova MP ainda adotará uma alíquota uniforme de 17,5% para os demais investimentos financeiros, incluindo criptomoedas. Atualmente, a tributação é regressiva, variando de 22,5% a 15% conforme o tempo de aplicação.

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