Partido dos Trabalhadores ativa militância digital para pressionar Hugo Motta pela cassação imediata de Eduardo Bolsonaro
PT mobiliza militância digital para pressionar pela cassação de Eduardo Bolsonaro, vislumbrando a urgência de sua saída do Congresso. A estratégia surge em meio às tensões com a administração de Donald Trump e à declaração do deputado sobre anistia a perseguidos políticos no Brasil.
PT ativa militância digital para pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta, pela cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro.
Eduardo, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, já declarou intenção de renunciar, mas a burocracia pode mantê-lo no cargo até 2026.
Após o governo Trump anunciar sanções ao ministro Alexandre de Moraes, militantes foram orientados a bombardear Motta com cobranças para a cassação.
Motta, procurado, não se pronunciou. Em resposta oficial, afirmou que não apoiará sanções estrangeiras contra membros do governo.
Um vídeo compartilhado pelo PT critica Bolsonaro e reforça a narrativa de traição ao Brasil. O narrador afirma que "a lei é para todos" e destaca o papel de Lula na soberania nacional.
A pressão máxima pela cassação de Eduardo será priorizada na próxima semana, conforme o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias.
Eduardo se licenciou para articular represálias nos EUA, discutindo uma taxa de 50% sobre produtos brasileiros, e apelando por uma anistia para os acusados de tentativa de golpe.
A ação digital do PT é coordenada pelo Instituto Lula e inclui uma nova campanha chamada "Eu defendo o Brasil".
Se não atingir 30% de faltas, Eduardo pode se manter no cargo devido às sessões virtuais.
O contexto é agravado pela aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes, sancionada pelo Tesouro dos EUA.
Com informações do Estadão Conteúdo.