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Partido de Zambelli pede para vice-premiê da Itália negar extradição da deputada

Líder do PL pede asilo político para Carla Zambelli após sua prisão na Itália. Deputado sugere que a deputada é vítima de perseguição política e compara seu caso a outras figuras ligadas ao bolsonarismo.

Carla Zambelli, deputada licenciada do PL-SP, foi presa na Itália após ser condenada a dez anos de prisão pelo STF por invadir os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou ao vice-premiê italiano, Matteo Salvini, asilo político para Zambelli e pediu a negação do pedido de extradição.

O ofício compara o caso de Zambelli ao do blogueiro Oswaldo Eustáquio, cujo pedido de extradição foi negado pela Justiça espanhola. Cavalcante expressou otimismo, afirmando: “Estamos confiantes que ela será liberada em 48h e ficará exilada”.

Segundo Cavalcante, Zambelli e outros parlamentares da direita conservadora estão sendo alvo de perseguição política pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva e o STF, especificamente o ministro Alexandre de Moraes.

Zambelli possui cidadania italiana, o que não impede sua extradição. O processo pode ser longo, e o Ministério da Justiça italiano deve confirmar sua prisão antes de decidir.

A deputada foi presa ontem em Roma. Ela é foragida no Brasil desde junho, após sua condenação, e seu nome foi incluído na lista vermelha da Interpol a pedido de Moraes.

Em vídeo divulgado por seu advogado, Zambelli afirmou que se entregou e preferiu cumprir pena na Itália, criticando Moraes por sua “autoridade ditatorial”.

A Polícia Federal informou que Zambelli passará pelo processo de extradição conforme a legislação.

A condenação ocorreu por sua ação de invadir o sistema do CNJ com a ajuda do hacker Walter Delgatti Neto, inserindo um mandato de prisão falso contra Moraes.

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