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Partido de Bolsonaro repudia operação da PF e diz que ex-presidente colabora com investigações

Valdemar Costa Neto expressa seu desconforto com a ação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro, considerando-a desproporcional. O ex-presidente enfrenta restrições, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e proibição de contato com diplomatas e seu filho.

Presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, manifestou estranheza e repúdio à ação da Polícia Federal que incluiu mandados de busca na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro e no PL.

Costa Neto questionou a justificativa para tal medida, afirmando que Bolsonaro sempre se mostrou disposta a colaborar com as autoridades. O PL considera a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) desproporcional.

O STF impôs ao ex-presidente o uso de tornozeleira eletrônica, restrições de horários em casa e bloqueio das redes sociais. Ele está proibido de conversar com diplomatas e, especialmente, com seu filho, Eduardo Bolsonaro.

Essas decisões ocorreram em um novo processo, instaurado em 11 de julho, que tramita em sigilo.

A decisão do STF foi influenciada por notícias sobre o presidente dos EUA, Donald Trump, que criticou as ações do STF, chamando-as de caça às bruxas.

Bolsonaro é réu no STF por múltiplos crimes, incluindo:

  • Organização criminosa (3 a 8 anos)
  • Tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito (4 a 8 anos)
  • Golpe de Estado (4 a 12 anos)
  • Dano qualificado (6 meses a 3 anos)
  • Deterioração de patrimônio tombado (1 a 3 anos)

A pena para organização criminosa pode aumentar em até 50% devido ao uso de arma de fogo.

Um prazo de 15 dias foi aberto para os réus apresentarem alegações finais, com o tenente-coronel Mauro Cid protocolando primeiro, após acordo de delação premiada.

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