HOME FEEDBACK

Participar de reunião sobre “golpe” foi acidente, diz defesa de militar

Defesa do general Nilton Diniz alegou que sua participação em reunião sobre tentativa de golpe foi acidental e sem conhecimento do conteúdo. STF rejeita denúncia contra Diniz e outro militar, considerando insuficientes os indícios de envolvimento na ação golpista.

A Defesa do General Nilton Diniz afirmou, em 20 de maio de 2025, que sua presença em reunião relacionada à tentativa de golpe de Estado foi acidental. Ele estava fora do Brasil por meses e não tinha conhecimento do conteúdo do encontro.

A 1ª Turma do STF rejeitou a denúncia contra Diniz e Cleverson Magalhães, excluindo-os da ação penal contra 10 outros réus envolvidos. A Corte considerou que não havia indícios fortes suficientes para comprovar o envolvimento dos dois militares na empreitada golpista.

Cleber Lopes de Oliveira, advogado de Diniz, destacou que a denúncia apresentava fragilidades e que os indícios não justificavam a ação penal. Luiz Mário Félix de Moraes Guerra, defensor de Magalhães, falou sobre a decisão do Supremo como um alívio.

Os outros 10 acusados agora respondem por crimes que, se condenados nas punições máximas, podem resultar em penas de até 36 anos de prisão. Eles são suspeitos de tentar manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder por meio de uma organização criminosa.

A PGR alegou que os réus planejaram ações coercitivas contra autoridades, incluindo os ministros do STF e o presidente do Senado. Também estão sendo investigados por tentativas de convencer o alto comando do Exército a apoiar o golpe, incluindo a elaboração de uma carta vazada a um apresentador.

Mensagens apreendidas indicam que os acusados estavam questionando a possibilidade de uma fraude eleitoral.

Leia mais em poder360