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Parlamento de Israel aprova moção para anexar Cisjordânia, contrariando acordos internacionais

Parlamento de Israel sinaliza mudança estratégica ao aprovar moção de anexação da Cisjordânia, reforçando compromissos territoriais sob a atual administração. A decisão é vista como um movimento que pode impactar futuras ações em um contexto de crescente tensão na região.

Parlamento de Israel aprovou moção para a anexação da Cisjordânia ocupada em votação de 71 a 13.

A proposta é um gesto simbólico, que não altera o status do território, mas pode impulsionar ações futuras. O texto afirma que Israel está comprometido com seu futuro como um Estado judeu seguro.

O documento menciona a soberania israelense sobre regiões da Judeia, Samaria e do Vale do Jordão. Destaca a crescente oposição a um Estado palestino após os eventos de 7 de outubro e clama por uma iniciativa estratégica.

Essa decisão vai de encontro ao entendimento internacional, que considera a Cisjordânia parte de um futuro Estado palestino. A moção foi apresentada pelo deputado Dan Illouz, do partido Likud, e outros parlamentares.

A Cisjordânia, governada em partes pela Autoridade Nacional Palestina, é dividida em três áreas administrativas. Apenas uma delas está totalmente sob controle israelense. A expansão dos assentamentos, que abriga cerca de 700 mil colonos israelenses, tem ocorrido principalmente sob o governo de Netanyahu.

Os palestinos veem o avanço dos assentamentos como um obstáculo para suas aspirações de um Estado independente na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental.

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