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Parlamentares acusam governo de 'asfixia econômica' com alternativas à alta do IOF

Coalização de frentes parlamentares critica propostas do governo Lula para aumento de tributos. Setor produtivo alerta para os impactos negativos das novas alíquotas na economia e na geração de empregos.

Coalizão de 19 frentes parlamentares se uniu para tentar bloquear novas medidas do governo Lula relacionadas ao IOF e suas alíquotas.

O grupo critica que tais ações do governo aprofundam a asfixia econômica, prejudicando investimentos e empregos.

Segundo os parlamentares, o setor produtivo está sobrecarregado pela alta carga tributária sem avanço na redução de custos do Estado. Eles chamam de "lógica perversa" as propostas de aumento de arrecadação.

No domingo (8), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou propostas que incluem:

  • Padronização tributária em instituições financeiras;
  • 5% de Imposto de Renda em títulos isentos, como LCAs e LCIs;
  • Aumento da taxação das apostas esportivas, de 12% para 18%.

A coalizão considera o redesenho das propostas uma manobra para disfarçar a escalada tributária e que penaliza pequenos investidores.

Sobre o fim das isenções, afirmam que isso desincentivará o financiamento de setores como agronegócio e construção civil.

A padronização tributária pode afetar fintechs e reduzir a oferta de crédito, encarecendo o capital próprio para investimentos.

Ainda não há decisões finais sobre as propostas, que devem ser discutidas com o presidente Lula nesta terça-feira (10).

A coalizão exige quatro ações imediatas do governo:

  • Fim do aumento de impostos;
  • Redução de gastos públicos;
  • Reforma administrativa;
  • Iniciativas para melhorar eficiência e desburocratização.

Os parlamentares afirmam: "O momento exige coragem para cortar na própria carne, e não para espremer ainda mais o contribuinte."

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