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Parceria de Salgado com Vale ajudou a reflorestar área em MG, mas também gerou críticas

Sebastião Salgado, renomado fotógrafo e ambientalista, faleceu nesta sexta-feira, deixando um legado marcado por suas extraordinárias obras e pelo trabalho em reflorestamento através do Instituto Terra. Reconhecido globalmente por suas imagens impactantes, ele dedicou sua vida a lutar por justiça social e ambiental.

Morte de Sebastião Salgado, renomado fotógrafo, foi confirmada nesta sexta-feira (23/5).

Junto com sua esposa, Lélia Wanick Salgado, ele implementou um programa de reflorestamento em Aimorés, Minas Gerais, desde 1998.

Mais de 2,1 mil hectares foram reflorestados, recuperando várias espécies de animais.

O projeto surgiu após uma proposta de Lélia, diante de um cenário de desolação com a terra desmatada.

Salgado, motivado pelas memórias de sua infância, aceitou a ideia e a área acabou se tornando uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).

Para gerir o espaço, o casal fundou o Instituto Terra, que conta com a parceria da mineradora Vale, responsável por algumas exposições de Salgado.

No entanto, essa relação gerou críticas, especialmente após o desastre da barragem de Fundão em Mariana (MG) em 2015.

Considerado uma das Maiores tragédias ambientais do Brasil, o rompimento resultou em 19 mortes e afetou gravemente o rio Doce.

Salgado reconheceu a gravidade do ocorrido, mas defendeu a importância da Vale na região.

Com mais de 50 anos de carreira, Salgado tornou-se famoso por suas fotos que retratam belezas naturais e atrocidades humanas.

A família divulgou um comunicado, destacando a obra humanista de Salgado e seu compromisso com o meio ambiente.

Além de Lélia, Sebastião deixa os filhos Juliano e Rodrigo e os netos Flávio e Nara.

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