Parceiros comerciais dos EUA buscam espaço para negociar, enquanto mercados derretem
A crescente tensão comercial entre os Estados Unidos e seus aliados levou a uma série de reações diplomáticas em busca de isenções às novas tarifas. Os mercados financeiros globais sentiram o impacto, refletindo incertezas sobre as perspectivas econômicas futuras.
Mercados financeiros globais enfrentaram impacto negativo após aumento de tarifas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em 7 de agosto.
Países estão enviando autoridades comerciais a Washington para negociar melhores acordos, diante de incertezas econômicas.
O ministro da economia da Alemanha, Robert Habeck, criticou as tarifas como “absurdas” e afirmou que a UE deve permanecer unida, destacando a posição de fraqueza dos EUA.
A China implementou tarifas de 34% sobre produtos americanos e acusou os EUA de unilateralismo. Apesar das quedas nas bolsas, declarou confiança em lidar com a situação.
Mercados em Hong Kong e Xangai sofreram grandes perdas, com o Hang Seng caindo 13,2% e o Shanghai Composite 7,3%.
O ministério do comércio da China se reuniu com 20 empresas americanas, solicitando ações concretas para resolver questões tarifárias.
A Coreia do Sul enviará seu negociante a Washington para discutir as tarifas de 25% sobre seus produtos, enquanto o Paquistão planeja enviar uma delegação para tratar da tarifa de 29% sobre suas exportações.
No Sudeste Asiático, a Malásia buscará uma resposta unida da ASEAN e a Indonésia evitará retaliações, optando por diplomacia para soluções benéficas.