Para não sofrer retaliação, CEOs dos EUA evitam citar tarifas e Trump
Executivos enfrentam pressão crescente para gerenciar comunicações em meio a um clima político tenso. A busca por cautela nos discursos reflete os riscos associados a críticas do governo e ao impacto das tarifas nas operações das empresas.
Executivos corporativos americanos enfrentam novos desafios para se comunicar em um ambiente afetado por tarifas tarifárias. A imposição de um forte imposto sobre produtos chineses levou empresas a repassarem custos aos consumidores.
Presidente dos EUA ignora a responsabilidade dos consumidores e critica publicamente os que discordam de sua política, aumentando a cautela dos CEOs durante suas teleconferências.
Consultores destacam que a política influencia cada vez mais os negócios, pressionando líderes a serem cautelosos ao abordar o impacto das tarifas sobre os lucros.
Recentemente, o CEO do Walmart admitiu que não conseguirá absorver todas as pressões de custo, resultando em aumento de preços. A resposta da administração foi direta: “Walmart deve parar de culpar tarifas”, sinalizando aos CEOs que devem ser cautelosos ao falar.
Executivos são aconselhados a usar termos vagos ao descrever os efeitos das tarifas e evitar ligações diretas às políticas do governo. Essa estratégia visa proteger suas posições e evitar reações adversas.
Durante teleconferência, o CEO da Target mudou seu discurso, afirmando que aumento de preços é o último recurso, em contraste com declarações anteriores.
Especialistas alertam que, se os CEOs quiserem influenciar a política, eles precisam agir coletivamente e basear-se em dados para que o público e o Congresso compreendam a situação. A cautela se tornou a nova norma no discurso corporativo.