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Para empresários, Motta diz que comunicou ao governo ‘reação ruim’ sobre IOF

Hugo Motta alerta sobre a insatisfação no Congresso com mudanças no IOF e defende isenções para agronegócio e setor imobiliário. Ele enfatiza a importância de medidas fiscais estruturantes e participação da sociedade civil para a reforma administrativa.

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), alertou sobre a “reação ruim” do Congresso às mudanças no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Ele defendeu a isenção de títulos que financiam o agronegócio e o setor imobiliário durante o 2º Brasília Summit, evento realizado para cerca de 300 empresários.

Motta afirmou: “As medidas pré-anunciadas deverão ter uma reação muito ruim, tanto no Congresso quanto entre empresários.”

O presidente lembrou que mudanças na taxação de títulos isentos impactam negativamente setores importantes da economia.

Ele salientou a importância de apresentar soluções que não aumentem impostos sem uma redução de gastos do governo, alertando: “Isso não será bem recebido pelo setor produtivo nem pelo Legislativo.”

Motta também destacou que o Congresso tem atuado como “âncora de responsabilidade” e que está disposto a discutir temas estruturantes.

Ele chamou atenção para a necessidade de revisão de isenções fiscais e da eficácia dos benefícios tributários, que chegaram a um “nível de insuportabilidade”.

O tema do gasto primário deve ser priorizado no Congresso, com foco na necessidade crescente de arrecadação.

Motta também pediu apoio para a reforma administrativa, com propostas esperadas até julho, visando um modelo de Estado mais eficiente.

Ele concluiu destacando a importância da participação do governo e da sociedade civil, especialmente em ano pré-eleitoral, para implementar reformas estruturantes.

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