Para cuidar do mais pobre, não se governa com a cabeça, diz Lula
Lula defende decisões baseadas em empatia para atender os mais pobres em seu governo. Durante ato em Pernambuco, ele critica técnicos e ressalta importantes obras e medidas em benefício da população vulnerável.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que governar para os pobres no Brasil requer coração e sentimento, e não apenas razão. Isso foi dito em discurso na 4ª feira (28.mai.2025), durante a assinatura da ordem de serviço para obra de duplicação da capacidade de bombeamento de água no eixo norte da transposição do rio São Francisco.
O contrato, avaliado em R$ 491,3 milhões, visa aumentar a capacidade de 24,75 m³/s para 49 m³/s, beneficiando 237 municípios e cerca de 8,1 milhões de pessoas em Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Lula também destacou medidas do governo para os mais pobres, como a medida provisória sobre o setor elétrico e isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000.
Em tom eleitoral, ele questionou a plateia sobre obras feitas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e criticou sua gestão durante a pandemia de covid-19.
O presidente ressaltou a importância de votar em candidatos com compromisso e dignidade, evitando o que chamou de "tranqueiras" que poderiam governar o país.
Esse foi o 1º discurso público após uma crise de labirintite que o fez cancelar compromissos na 2ª feira (26.mai). Durante o ato, de 79 anos, Lula usava chapéu e aparentou estar ofegante, mas interagiu normalmente com o público.