Para a Uber, robotáxi é vantajoso; mas também uma ameaça
Dara Khosrowshahi, CEO da Uber, destaca a necessidade de inovação para enfrentar a ameaça dos robotáxis. A empresa está investindo em parcerias e tecnologia para garantir uma posição de liderança nesse mercado em evolução.
Uber Technologies é sinônimo de transporte por aplicativo, com 170 milhões de usuários e 3 bilhões de viagens globalmente. Porém, a empresa enfrenta a ameaça dos robotáxis, que utilizam veículos autônomos. Gigantes como Google, Amazon e Tesla estão investindo nesse setor, aumentando a pressão sobre a Uber.
O CEO Dara Khosrowshahi afirmou que não participar do desenvolvimento do mercado de robotáxis será uma ameaça. A Uber transferiu sua unidade de direção autônoma para a Aurora e já estabeleceu 18 acordos de cooperação nesse sentido.
A empresa investiu US$ 300 milhões na Lucid Motors e firmou parceria com a Nuro para lançar 20 mil veículos sem motorista até 2026 nos EUA.
Embora a Fortune Business Insights estime um crescimento do mercado de robotáxis para US$ 118,6 bilhões até 2031, desafios como regulamentação e custos permanentes são identidades.
Parcerias são a estratégia escolhida pela Uber, evitando o risco de fabricação de veículos. Apesar disso, a concorrência é feroz. A Waymo e a Tesla já têm serviços autônomos avançados e independentes.
Khosrowshahi vê o potencial a longo prazo, mas não espera lucro imediato com robotáxis nos próximos cinco anos. A tecnologia ainda precisa de melhorias para se tornar viável economicamente.