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Paquistão fecha fronteiras com Irã durante crise regional

Fechamento das rotas afeta gravemente o comércio e a vida de cidadãos na região. A província do Baluchistão enfrenta escassez de alimentos e combustível devido à interrupção das atividades transfronteiriças.

Paquistão fecha rotas aéreas e terrestres com o Irã, desde 15 de junho de 2025, em resposta ao fechamento pelo governo iraniano. A decisão ocurre no contexto da escalada do conflito com Israel.

A medida afetou centenas de pessoas presas de ambos os lados da fronteira e interrompeu o comércio e a circulação na região.

Impacto maior é esperado na província paquistanesa do Baluchistão, que depende do Irã para abastecimento de alimentos e petróleo, muitos deles contrabandeados.

  • As principais rotas fechadas: passagem de Taftan e fronteira Gabd-Rimdan.
  • Um comunicado do governo do Baluchistão informa que cidadãos paquistaneses retidos no Irã poderão retornar, mas não cruzar de volta.

Além dos impactos econômicos, o fechamento prejudica trabalhadores e famílias que dependem do trânsito constante. Companhias aéreas suspenderam voos para cidades iranianas e iraquianas, aumentando o isolamento.

Apesar da escassez de combustível em Quetta e outros distritos, autoridades locais minimizam a crise, atribuindo-a à suspensão do contrabando de petróleo iraniano.

A fronteira entre Paquistão e Irã é de 909 km e conecta o Baluchistão à província iraniana de Sistão-Baluchistão, região sensível devido à instabilidade gerada pelo conflito com Israel.

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