Paquistão aloca 2 mil MW de eletricidade para sustentar mineração de criptomoedas
Paquistão busca revitalizar sua economia e atrair investimentos estrangeiros ao legalizar criptomoedas e reativar projetos de energia. Iniciativa envolve alocação de eletricidade para mineração de bitcoin e centros de dados, prometendo geração de empregos e monetização de energia excedente.
Paquistão aloca 2.000 megawatts de eletricidade na primeira fase de um plano nacional para apoiar a mineração de bitcoin e centros de dados de inteligência artificial.
A proposta, liderada pelo Conselho de Criptomoedas do Paquistão, visa:
- legalizar as criptomoedas;
- atrair investimentos estrangeiros;
- monetizar o excedente de energia;
- criar empregos de alta tecnologia.
Projetos de energia à base de carvão, como Sahiwal, China Hub e Port Qasim, atualmente operando a 15% da capacidade, serão reaproveitados.
O governo busca investimentos para fortalecer uma economia à beira do calote em 2023, com 15 a 20 milhões de usuários de criptomoedas no país.
Recentemente, o governo convidou Changpeng Zhao, cofundador da Binance, para desenvolver uma plataforma de finanças digitais. O Conselho de Criptomoedas também firmou um acordo preliminar com o projeto cripto do ex-presidente dos EUA, Donald Trump.
Segundo o Ministério das Finanças, o Paquistão já atraiu o interesse de mineradores globais, mas sem nomes específicos divulgados.