Paquistão afirma que Índia prepara incursão militar iminente
Ministro da Defesa do Paquistão alerta para possibilidade de incursão militar indiana após ataque em Caxemira. Tensão entre as duas nações nucleares cresce, com acusações mútuas e medidas de retaliação em curso.
Incursão militar indiana é considerada iminente pelo Paquistão
Em 28 de agosto, o ministro da Defesa do Paquistão, Khawaja Muhammad Asif, afirmou que uma incursão militar da Índia é iminente após um ataque que matou 26 pessoas na Caxemira.
A Índia, majoritariamente hindu, expressou indignação e pediu ação contra o Paquistão, que nega apoiar o terrorismo na região disputada. Asif disse que as forças paquistanesas foram reforçadas em resposta ao aumento da retórica agressiva indiana.
Após o ataque, a Índia alegou que dois terroristas eram paquistaneses, o que foi negado por Islamabad. O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, prometeu punir os responsáveis.
Asif destacou que o Paquistão está em alerta máximo, mas usará armas nucleares apenas se houver uma ameaça direta à sua existência.
O ministro também mencionou que países amigos, incluindo do Golfo e a China, foram informados sobre a situação, enquanto os Estados Unidos se mantêm afastados de intervir.
A relação entre os dois países se deteriorou desde o ataque, com a Índia suspendendo o Tratado das Águas do rio Indo e o Paquistão fechando seu espaço aéreo para aviões indianas.
Asif classificou a suspensão do tratado como um "ato de guerra" e pediu proteção à comunidade internacional e ao Banco Mundial.
A Índia também acusou o Paquistão de estar por trás dos ataques de Mumbai em 2008, que resultaram em mais de 166 mortes, o que foi negado por Islamabad.