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Papa Francisco, promotor de uma Igreja com mais compaixão, morre aos 88 anos

O Vaticano confirma a morte do Papa Francisco, que teve uma trajetória marcada por seus apelos à compaixão e à justiça social. Com 88 anos, ele deixa um legado de reformas e desafios enfrentados dentro da Igreja Católica.

O Papa Francisco, líder espiritual de 1,4 bilhão de católicos, faleceu aos 88 anos na manhã de 21 de outubro em Roma. O Vaticano confirmou sua morte após complicações de saúde, incluindo bronquite e pneumonia.

Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio em 17 de dezembro de 1936 na Argentina, foi o primeiro papa das Américas e o primeiro jesuíta a ocupar o cargo. Ele se tornou papa em março de 2013, após a abdicação de Bento XVI, e rapidamente trouxe uma nova abordagem ao catolicismo.

Conhecido por seu comportamento amigável e sua ênfase em questões como pobreza e mudanças climáticas, Francisco também se destacou por modernizar tradições papais, como quando lavou os pés de prisioneiros.

Embora tenha buscado transparência em relação a abusos na Igreja, enfrentou críticas por não atender completamente às expectativas, especialmente em relação aos escândalos de abuso sexual.

Francisco era respeitado por sua habilidade de se comunicar com um público mais amplo, ganhando seguidores nas redes sociais e desafiando líderes a promover justiça social e aliviar a pobreza.

Como legado, ele deixou um Colégio de Cardeais reconfigurado, abrindo espaço para futuros papas de diferentes continentes. Seu desejo era uma igreja que fosse pobre e para os pobres.

Francisco também fez história com sua visita ao Iraque em 2021 e abordou questões globais durante sua liderança, como a desigualdade econômica e o diálogo inter-religioso.

Seu papado, marcado por desafios e controvérsias, será lembrado pela busca por uma Igreja mais inclusiva e acessível.

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