Pânico toma conta das bolsas da Ásia por causa do 'remédio' de Trump para os EUA, e índices despencam
Mercados globais enfrentam turbulência devido a tarifas impostas por Trump. O impacto econômico é sentido com quedas significativas nas bolsas, enquanto as negociações comerciais internacionais se intensificam.
Bolsas asiáticas despencam na abertura desta segunda-feira, afetadas pela reação ao novo imposto universal de 10% sobre importações nos Estados Unidos.
O imposto entrou em vigor no sábado e, na quarta-feira, os tributos sobre importações de países como União Europeia (20%) e China (34%) serão aumentados, conforme anunciado por Trump.
Trump nega intenção de derreter ações e afirma que as tarifas são um remédio para a economia americana, que considera doente. A liquidação de ações não era uma previsão dele. As empresas americanas perderam trilhões de dólares devido à ofensiva tarifária.
Os contratos futuros para a bolsa de Nova York estavam em queda, refletindo uma nova baixa em Wall Street, e o preço do petróleo americano caiu abaixo de 60 dólares por barril.
Negociações em andamento: Mais de 50 países solicitaram a eliminação ou redução das tarifas. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, confirmou o interesse global em discutir o tema.
A China respondeu com tarifas similares e líderes europeus se reunirão para definir a resposta da União Europeia.
Keir Starmer, primeiro-ministro britânico, afirmou: "O mundo como o conhecíamos desapareceu".
Trump vê beleza nas tarifas e considera que, um dia, as pessoas perceberão seus benefícios. O secretário de Comércio, Howard Lutnick, anunciou que as novas tarifas, a partir de 9 de abril, não sofrerão adiamentos.
O principal assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, previu consequências negativas para a economia, mas defendeu as tarifas como proteção para trabalhadores americanos. Enquanto isso, a Rússia está fora da lista de países afetados devido a tratativas para o fim da guerra na Ucrânia.