Países sem acordo comercial com os EUA podem enfrentar tarifas mais altas; veja quais são
Canadá, México, Índia e Austrália estão entre os principais países que podem ser impactados pelas novas tarifas, já que ainda não firmaram acordos comerciais com os Estados Unidos. Com a expiração da suspensão, estes países enfrentam taxas que variam entre 15% e 35%.
Prazos para tarifas comerciais dos EUA se aproximam. O presidente Donald Trump estabeleceu que o prazo para a aplicação de tarifas “recíprocas” termina na sexta-feira, 1º.
Após o fim da suspensão temporária, países sem acordos comerciais com os EUA enfrentarão tarifas entre 15% e 35%.
Desde a iniciativa do “Dia da Libertação”, em abril, o governo teve apenas oito acordos formais em 120 dias. Países como Canadá, México, Índia e Austrália ainda estão sem entendimento e podem ser afetados.
Países que firmaram acordos:
- Reino Unido: Primeiro país a fechar acordo com tarifas reduzidas para 10%. Negociações de tarifas de aço e impostos digitais continuam.
- Vietnã: Tarifa reduzida de 46% para 20%, mas dúvidas sobre tarifa de transbordo de 40% persistem.
- Indonésia: Tarifa caiu de 32% para 19%; comprometeu-se a eliminar barreiras para produtos americanos.
- Filipinas: Redução de 20% para 19% e abertura de mercado sem tarifas adicionais, além de cooperação militar.
- Japão: Tarifa reduzida de 25% para 15%, com investimentos de US$ 550 bilhões nos EUA.
- União Europeia: Tarifa cortada para 15%, gerando críticas e negociações longas.
- Coreia do Sul: Último acordo, tarifa de 15%, com compromissos de US$ 350 bilhões em investimentos.
China: Sem acordo formal, com uma trégua que reduz tarifas a 30%. Expectativa de novas medidas tarifárias aumenta devido à falta de progresso nas negociações.
Países sem acordo: Um número de parceiros ainda não finalizou entendimentos com os EUA.