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Países fecham espaço aéreo no Oriente Médio após ataque israelense ao Irã

Companhias aéreas ajustam rotas e cancelam voos em resposta aos conflitos no Oriente Médio. Medidas visam garantir a segurança dos passageiros e minimizar impactos financeiros.

Companhias aéreas se afastam do Oriente Médio em resposta a ataques israelenses a instalações nucleares no Irã, resultando no cancelamento e desvio de milhares de voos.

Israel atacou fábricas de mísseis e comandantes iranianos, iniciando uma operação para impedir o desenvolvimento de armas nucleares. O Aeroporto Ben Gurion de Tel Aviv foi fechado e as defesas em alerta máximo.

A El Al Airlines e outras companhias, como Air France KLM, Ryanair e Wizz, suspenderam voos. A Wizz redirecionou voos por 72 horas. Companhias israelenses estão transferindo aviões para fora do país.

O espaço aéreo sobre Irã, Iraque e Jordânia está vazio, afetando cerca de 1.800 voos para a Europa, com aproximadamente 650 cancelamentos, segundo o Eurocontrol.

O aumento da tensão no Oriente Médio derrubou ações de companhias aéreas: IAG em queda de 4% e Ryanair em queda de 3,5%. Desvios aumentam custos de combustível e tempo de viagem.

O preço do petróleo também subiu, gerando preocupações sobre combustíveis de aviação. A Air India e a Lufthansa suspenderam voos e evitam o espaço aéreo crítico. O Irak e a Jordânia fecharam seus espaços aéreos.

A Rosaviatsia, autoridade russa de aviação civil, recomendou que as companhias aéreas evitem o espaço aéreo do Irã, Iraque, Israel e Jordânia. As rotas agora estão sendo desviadas via Egito e Arábia Saudita, ou pelo norte, via Turquia.

Desde outubro de 2023, o conflito israelense-palestino tornou o espaço aéreo uma preocupação crescente para a aviação comercial, com relatos de bombardeios perto de rotas de voo.

Incidentes envolvendo aeronaves comerciais têm ocorrido desde 2001, destacando o aumento dos riscos de voo. O Safe Airspace alerta para a necessidade de desviar rotas inicialmente estabelecidas.

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