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Países da UE adotam quatro novos conjuntos de sanções à Rússia

UE aprofunda sanções contra a Rússia visando a frota fantasma e defesa militar. Medidas impactam mais de 130 entidades e indivíduos, intensificando pressão sobre exportações de petróleo e gás.

A União Europeia adotou quatro conjuntos de sanções contra a Rússia devido à guerra na Ucrânia.

O 17º pacote visa a "frota fantasma" de Moscou e abrange medidas sobre armas químicas, direitos humanos e ameaças híbridas.

A UE está combatendo a frota de petroleiros russos que tentam contornar o teto de preço de US$60 por barril, imposto pelo Grupo dos Sete (G7) desde 2022.

Essas exportações são cruciais para a Rússia, pois financiam a guerra na Ucrânia. A UE buscará um teto de preço ainda mais baixo em reunião dos ministros das Finanças do G7 no Canadá esta semana.

As novas sanções afetarão mais de 130 entidades e indivíduos. O pacote inclui a adição de 75 novas entidades, como a petrolífera Surgutneftegaz e várias empresas de gestão de frotas.

Diplomatas consideraram adicionar a filial de Dubai da Litasco, mas esta foi removida da lista. No entanto, a filial de transporte marítimo Eiger Shipping DMCC foi incluída.

Adicionalmente, mais 189 embarcações, sendo 183 petroleiros, foram listadas, totalizando 324 embarcações.

A UE também está em contato com países sobre bandeiras de conveniência que a Rússia pode utilizar, incluindo registros de países africanos, do Caribe, da Índia e da Europa.

O pacote fortalece as restrições sobre a venda de itens de dupla utilização e lista entidades que apoiam o complexo militar russo na China, Bielorrússia e Israel.

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