Países correm para tentar negociar com Trump antes que tarifas entrem em vigor
Governos ao redor do mundo correm contra o tempo para oferecer concessões que possam evitar tarifas comerciais drásticas impostas por Donald Trump. A pressão aumenta à medida que países com altos superávits comerciais enfrentam aumentos significativos em suas taxas de importação, enquanto tentam negociar alternativas para apaziguar Washington.
Donald Trump impõe tarifas comerciais, gerando corrida de países para negociar alívio.
A ordem executiva do presidente dos EUA sinaliza que nações que tomarem "medidas significativas" contra superávits comerciais podem conseguir alívio.
Trump anunciou tarifas recíprocas a partir de 9 de abril, enquanto a tarifa básica de 10% entra em vigor em 5 de abril.
Alvos principais incluem 60 países com superávits comerciais, como UE, Japão e Coreia do Sul, afetados por tarifas superiores a 10%.
A UE busca cortar seu superávit de US$ 235,6 bilhões com compras de produtos americanos e redução de tarifas, enquanto Japão e Coreia do Sul consideram aumentar importações de GNL e armamentos.
Apesar das ofertas, Japão foi atingido por uma tarifa de 24% e Coreia do Sul com 26%.
O Vietnã, buscando aliviar uma tarifa de 46%, e a Índia, com tarifa de 27%, também tentam negociar. Brasil e Argentina enfrentam tarifas mínimas de 10%.
A África do Sul, com tarifa de 31%, enfatiza a importância de um novo acordo comercial, mas enfrenta pressões devido a práticas de Trump.
Os desafios estão claros: os países lutam para encontrar soluções que evitem tarifas sem prejudicar suas economias.