Pague Menos tem ‘same-store sales’ de 17%, ganha share e bate o mercado

Pague Menos apresenta forte crescimento no primeiro trimestre, superando expectativas dos analistas em vendas, EBITDA e lucro.

Vendas brutas alcançam R$ 3,63 bilhões, acima do esperado de R$ 3,5 bilhões. O EBITDA foi de R$ 150 milhões, superior aos R$ 131 milhões previstos.

O lucro líquido chegou a R$ 13,1 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 24 milhões do ano anterior e superando as projeções de R$ 3 milhões.

As vendas cresceram 17,1% no período, entregando um same-store sales de 17%. Ajustado, seria acima de 18% devido a um dia a menos no trimestre.

A Pague Menos ganhou 0,4 ponto percentual de market share, somando 6,5%, com destaque para o Nordeste (0,8 pp) e Centro-Oeste (0,4 pp).

A margem EBITDA subiu para 4,1%, com redução de despesas de vendas e SG&A. O prazo médio de estoque caiu de 107 para 105 dias.

A margem bruta caiu 50 basis points, refletindo o forte crescimento em medicamentos com prescrição e de marca, que têm margens menores. Enquanto a margem bruta total é de 29%, a de medicamentos de marca varia de 19% a 21%.

O crescimento do digital foi de 53%, aumentando sua penetração de 13,4% para 17,6% nas vendas totais, embora com margens menores.

A companhia busca escoar estoques de produtos de baixo giro, através de campanhas promocionais e preços agressivos, impactando a margem bruta.

O CEO Jonas Marques destaca a importância do engajamento da equipe para o desempenho, enfatizando um time de alto desempenho.

Fluxo de caixa operacional foi de R$ 487 milhões, e a geração de caixa livre foi de R$ 23 milhões. A alavancagem permanece em 2,8x EBITDA.

A expectativa é de queda da alavancagem até o final do ano, principalmente devido ao crescimento do EBITDA. Pague Menos planeja abrir 50 lojas este ano, comparado às 330 a 350 lojas previstas pela concorrente RD.